Avaliar o efeito de diferentes protocolos de tDCS combinados com a reabilitação convencional sobre a função sensório-motora, funcionalidade, qualidade de vida, controle motor, conectividade corticoespinhal, aspectos morfofuncionais cerebrais, conectividade funcional e estrutural encefálica, marcadores plasmáticos de inflamação e neurodegeneração, de pacientes com AVC isquêmico subagudo, além de investigar biomarcadores capazes de predizer a resposta individual ao tratamento.

1. A função sensoriomotora, funcionalidade e qualidade de vida, utilizando escalas e instrumentos clínicos validados para a população;

0. O controle motor global por meio de parâmetros biomecânicos e neurofisiológicos medidos durante tarefas de marcha, alcance, mobilidade e
equilíbrio estático e dinâmico empregando sensores inerciais (IMU), plataforma de força, eletroencefalografia (EEG) e eletromiografia de
superfície multicanal;
0. A conectividade corticoespinhal entre o sistema nervoso central e periférico, através de parâmetros eletrofisiológicos temporais, espectrais e
de amplitude das atividades corticais - EEG - e musculares - EMG -, e da conectividade córtico-muscular (coerência EEG-EMG) durante a
realização de tarefas motoras;
0. A conectividade e excitabilidade corticoespinhal por estimulação magnética transcraniana (TMS) com aplicação de um protocolo de pulso único
sobre o córtex motor;
0. Os aspectos morfofuncionais cerebrais através de diferentes sequências de neuroimagem por ressonância magnética;
0. A conectividade funcional e estrutural encefálica, mensurada a partir de sequências avançadas de imagens de difusão e neuroimagem
funcional por ressonância magnética;
0. A conectividade encefálica através do estudo da inibição inter-hemisférica no córtex sensório-motor, e a inibição cerebelar sobre o córtex
motor, através de protocolos de TMS com pulsos pareados;
0. Marcadores plasmáticos inflamatórios e de neurodegeneração mensurados através do Sistema de Análise e Imagem Digital Ultrassensível de
Biomarcadores (Single Molecule Array Technology, SIMOA) e da plataforma tecnológica multiplexada Luminex® 200TM Instrument;
0. A segurança dos protocolos de tDCS avaliada pelo questionário de efeitos adversos de Brunoni (BRUNONI et al., 2011a).
Além dos objetivos específicos relativos às avaliações iniciais e ao efeito do tratamento listados, iremos realizar uma avaliação de seguimento, buscando
investigar:
1. A função sensoriomotora, funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes pós-AVC incluídos no estudo, seis meses após a lesão utilizando
escalas e instrumentos clínicos validados para a população;
Finalmente, iremos verificar se alterações induzidas pelos protocolos de tDCS nos diferentes parâmetros avaliados podem ser utilizadas como
biomarcadores para predizer a resposta clínica ao tratamento dos pacientes de maneira individual e se determinadas características podem ser
empregadas para identificar qual seria o melhor protocolo de estimulação para um perfil específico de paciente.

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